no ônibus, vai e na volta não se chega em casa, pois a viagem é comprida e eu mal durmo. as ruas passam como se papel; os carros, em suas pautas definidas, tiram da escala as notas da música que se faz na mente; os postes deixam tempo e compasso ora mais tenso e inconstante, ora mais inteligente, em samba de hermanos
tão
distante e tão só,
enquanto se faz
o tempo parar
e se eternizar
na vida, assim,
por mais uns instantes
de prosa. não sei
se é assim,
mas vou aprender
a concretizar
minutos que fiz
não deixar passar
pra sobreviver
ao caos, no porém
da indiferença.
só não viverei
sozinho.
eu só sei.
sábado, 15 de setembro de 2007
um pouco da música
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